A presença de fala não é garantia
que a comunicação ocorra, assim como, a ausência da mesma não implica
necessariamente que não ocorra comunicação (Downing, 1999).
Qualquer aprendizagem é
comunicação, pelo que é necessário saber seguir as iniciativas das
crianças, saber esperar, dar-lhes tempo, observar e escutar.
Hoje deixo um curto vídeo, que já
tem circulado pela net e que é bem exemplificativo sobre as falhas de comunicação
que podem existir quando o adulto (supostamente o interlocutor mais competente)
falha na “leitura” dos comportamentos comunicativos da criança. E há dúvidas de
que houve uma tentativa de comunicação? O que não ocorreu foi a troca de
informação necessária ao processo comunicativo. Tudo isto para pensarmos como o
papel do adulto cuidador é fundamental para que comunicação de facto ocorra,
sem que para tal tenha que existir necessariamente fala.
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